Como o antigo adversário soviético já não é mais do que uma memória, nesta aventura James Bond é obrigado a enfrentar um adversário bem mais mundano mas nem por isso menos perigoso. Depois de uma movimentada e explosiva sequência inicial, Bond é encarregado de uma perigosa missão onde tem cerca de 48 horas para frustar os planos megalómanos de um grande empresário da comunicação social que quase desencadeia um conflito armado entre a Grã-Bretanha e a China só para poder fazer a cobertura exclusiva dos acontecimentos.

Das montanhas da Rússia aos mares da China, passando por Hamburgo e Saigão, Bond vai viver uma série de atribuladas peripécias onde exibe sempre a sua habitual fleuma e sentido de humor deixando atrás de si um rasto de caos e destruição e alguns corações destroçados.

Neste filme, que é mais uma vez protagonizado por
Pierce Brosnan, Bond tem uma parceira, uma espia chinesa, interpretada por
Michelle Yeoh, que se revela tão mortífera e eficaz quanto o nosso herói.

Se bem que argumento não seja tão coeso e imaginativo quanto o de outros capítulos e de se notar que o filme tem um excesso de sequências feitas exclusivamente a pensar na publicidade de produtos variados, este décimo-oitavo Bond provou que a série estava longe do seu fim, apresentando um vigor renovado e um sempre infalível sentido de espetáculo.

Rui Brazuna

Recorde aqui os outros filmes da saga 007