Timothy Dalton na sua primeira encarnação do agente 007 já tens rasgos de rutura com o passado folião de
Roger Moore, ainda temos algum humor mas é mais subtil. O agente tem uma queda por uma violoncelista que está enredada numa trama internacional por via de um dissidente soviético e um traficante de armas prestes a desencadear um conflito global.

São os últimos sinais da guerra fria a surgirem nas narrativas de 007 em volta do poder e o isolamento do império soviético. Na galeria de brinquedos encontramos um Aston Martin todo-o-terreno (com uma cor medonha), um porta-chaves explosivo e um ghetto-blaster…

O filme já tem uma carga dramática e revela algum do negrume que está para vir em
«Licence to Kill». É também mais bélico e menos exótico: a frieza de Praga dá lugar à poeira do Norte de África e das estepes afegãs.

«The Living Daylights» só tem mesmo o charme de
John Rhys-Davies e o lado pop dos A-Ha que têm canção no genérico e um replicar da melodia ao longo do filme. É um título que perdeu qualidades com o tempo, falta-lhe a nostalgia de outros Bond's.

Jorge Pinto

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