Ethan Hawke está completamente convencido que existe pelo menos um aspeto positivo a retirar da eleição de Donald Trump como 45º presidente dos EUA.

Após a mais brutal campanha eleitoral de que existe memória, com o milionário de 70 anos a fazer comentários controversos sobre mulheres, muçulmanos, imigrantes e outras minorias, o ator de "Os Sete Magníficos" refletiu sobre o impacto que pode ter nas artes uma administração Trump.

'Em geral, a comunidade artística prospera quando fascistas estão no poder', contou ao The Hollywood Reporter.

'Portanto, a única coisa boa é que agora os artistas estão motivados'.

Ethan Hawke pensa que a liderança de Trump pode originar as mais impressionantes inovações que a sociedade americana já conheceu desde os anos 60 e 70.

O ator, nomeado recentemente para os Óscares com "Boyhood", estabelece um paralelismo entre o atual estado de espírito pós-eleitoral e o ambiente social instável durante o escândalo Watergate, aquando dos abusos de poder cometidos ao mais alto nível que obrigaram Richard Nixon a demitir-se da presidência em 1974.

'Vejam a perturbação à volta da administração Nixon e da guerra do Vietname e o que aconteceu com a música. E os filmes das décadas de 60 e 70 ainda são vistos como dos melhores'.

'As pessoas que valorizam a igualdade e justiça, que celebram a diversidade e o espírito humano em todos, sentem que foram atingidas no estômago', esclarece.

Isso e a incerteza do clima social e político levam Hawke a acreditar que o cinema, televisão, música e outros géneros artísticos irão prosperar com o desafio para serem mais determinados e visionários nos próximos anos.

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