Trata-se do primeiro filme das personagens criadas por René Goscinny e Albert Uderzo a passar para a tela a três dimensões, numa animação dirigida pelo francês Alex Astier, da Kamelott. Em «O Domínio dos Deuses», álbum de 1971, Astérix e Obélix veem-se confrontados com a tentativa de César conquistar toda a Gália construindo em redor da «aldeia irredutível» um condomínio romano chamado Domínio dos Deuses.

A animação é feita por cerca de 20 profissionais, a maioria belgas e franceses na casa dos 30 e 40 anos, que trabalham num vasto estúdio em Marcinelle, perto de Charleroi, na casa da editora que fez nascer outros grandes personagens. Perto de 60% da animação é realizada na Dupuis (filial do grupo francês Média-Participations), o editor de grandes nomes da banda desenhada, como Spirou e Michel Vaillant.

«A nossa ambição é criar um filme com o espírito europeu, da banda desenhada franco-belga, que tenha em atenção o valor dos nossos gestos e expressões. Queremos que seja diferente daqueles tão bem feitos pela Pixar ou DreamWorks», os gigantes da animação norte-americana, disse Benoit Feroumont.

«Criar um filme destes demora muito tempo. É preciso entre uma hora e hora e meia para finalizar a pose de uma personagem», disse Benoit Feromount, responsável da equipa, em declarações à agência de notícias France Presse. Os prazos são apertados, o filme é esperado no grande ecrã, a 26 de novembro, de acordo com o M6 Studio, o principal produtor da obra.

A 24 de outubro foi lançado o mais recente álbum dos personagens – «Astérix entre os Pictos» -, que pela primeira vez, desde a criação da saga, em 1959, não tem o nome do desenhador Albert Uderzo, mas da dupla Jean Yves Ferri (argumentista) e Didier Conrad (ilustrador), tendo sido publicado em 107 línguas, incluindo português, e dialetos.

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