No fim de março, tornou-se viral a expressão triste de Ben Affleck às notícias das críticas negativas recebidas por "Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça ".
Agora, o geralmente bem informado Birth.Movies.Death garante que o ator ficou mesmo afetado pelas más reações.
"As minhas fontes disseram-me que Affleck ficou incrivelmente infeliz com a receção a 'BvS'. Sentiu-se humilhado depois de passar tanto tempo na promoção junto dos media a dizer como este filme seria muito melhor do que 'Demolidor' [Daredevil]", refere o editor, o respeitado jornalista Devin Faraci.
Em 2003, o ator juntou ao pesadelo de relações públicas que foi a mediatização da sua relação com Jennifer Lopez as críticas recebidas por "Demolidor - O Homem Sem Medo", a sua estreia como super-herói.
A experiência foi tão negativa que afetou a sua carreira durante anos e mais tarde afirmou que "me inoculou para sempre de interpretar outro super-herói".
Os fãs também não esqueceram: quando foi anunciado como o novo Batman em agosto de 2013, reagiram com termos violentos e lançaram dezenas de petições exigindo a sua retirada.
A relutância de Affleck foi ultrapassada quando o o realizador Zack Snyder lhe apresentou as suas ideias para a personagem em "Batman v Super-Homem".
Faraci referiu ainda que o drama de bastidores não fica por aqui.
O agente do ator terá ficado furioso quando o estúdio Warner anunciou que Affleck seria o realizador de um novo filme só com Batman como protagonista quando as negociações ainda não estavam fechadas.
O Birth.Movies.Death acrescenta também que não foi inocente o anúncio a meio de abril de que o ator iria ter um crédito como produtor-executivo nos dois filmes "Justice League", a lançar nas salas em novembro de 2017 e 2019, também realizados por Zack Snyder.
"Esta ação permite acalmar Affleck ao mesmo tempo que retira Zack Snyder da posição de controlo central no universo cinematográfico da DC Comics".
A estrela, diz o site, irá trabalhar com Chris Terrio, o argumentista de "Argo" (e também de "Batman v Super-Homem").
A intenção é garantir que as histórias dos dois filmes estarão à altura do papel decisivo que o estúdio lhes atribui para salvar o seu universo cinematográfico de super-heróis depois das más críticas do título dirigido por Snyder, que terão afetado as receitas de bilheteira, impedindo-o de chegar à mítica meta dos mil milhões de dólares.
Quando tudo eram sorrisos: Ben Affleck, Zack Snyder, Amy Adams e Henry Cavill.
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