A personagem de Gal Gadot tenta acabar com a Primeira Guerra Mundial em "Mulher-Maravilha", mas parece que os seus super poderes não são suficientes para ultrapassar décadas de ódios no Médio Oriente.

"Mulher-Maravilha" pode não estrear no Líbano após o ministro da Economia pedir à agência de segurança daquele país para banir o filme.

Segundo a Al Jazeera, o pedido formal ainda não foi entregue mas para seguir em frente precisa da recomendação desse comité formado por seis ministros.

A intenção já foi elogiada por um grupo chamado "Campaign to Boycott Supporters of Israel-Lebanon" [Campanha para boicotar apoiantes de Israel-Líbano], que também se tem movimentado contra a exibição do filme no país porque Gal Gadot, a estrela do filme, é israelita.

Existe uma lei no Líbano com décadas que boicota produtos de Israel e impede os cidadãos de viajar desse país ou ter contactos com israelitas.

Gal Gadot entrou nos filmes da saga "Velocidade Furiosa", que não foram banidos no Líbano. Antiga Miss Israel, cumpriu o serviço militar obrigatório durante dois anos antes de começar a sua carreira no cinema e expressou apoio às intervenções militares na Faixa de Gaza, que é governado pelo Hamas.

"Mulher-Maravilha", ainda com Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis e Connie Nielsen, estreia esta semana em Portugal.

Trailer.