Tom Cruise e principalmente o estúdio Universal podem respirar de alívio: "A Múmia" é oficialmente um sucesso de bilheteira.

E tudo, ou uma grande parte, graças à China, onde as receitas chegaram aos 91 milhões de dólares.

Um valor decisivo, como se percebe ao acrescentar que o filme ultrapassou os 400 milhões a nível mundial.

O número mágico finalmente paga o orçamento, cerca de 125 milhões, mais as despesas do estúdio com promoção, a parte que fica para as salas de cinema e outros parceiros.

Antes de chegar à China e conseguir a sua salvação, "A Múmia" era uma desilusão comercial.

O início foi ainda pior: a estreia nos EUA no início de junho, debaixo de más críticas, foi um desastre, apenas com 31 milhões no primeiro fim de semana.

Eventualmente, as receitas chegaram aos 80 milhões antes de sair das salas, o que certamente o estúdio não estava à espera para dar o "pontapé de saída" à sua nova saga sobre monstros chamada "Dark Universe", já com vários projetos alinhados para os próximos anos.

Acabou por ser a visibilidade comercial que Tom Cruise continua a gozar no mercado internacional a fazer a diferença: as receitas ultrapassaram os 327 milhões de dólares, 80% do total.

O próximo da nova saga será "A Noiva de Frankenstein", com estreia marcada para fevereiro de 2019, com Javier Bardem e talvez Angelina Jolie.

A seguir será a vez de "O Homem Invisível", com Johnny Depp.