A 20 de julho de 2012, James Holmes abriu fogo durante uma sessão à meia-noite de "O Cavaleiro das Trevas Renasce" no cinema Cinemark, na cidade norte-americana de Aurora, no Colorado, matando 12 pessoas e ferindo outras 70.

O atirador está agora a cumprir várias penas de prisão perpétua e 28 vítimas e familiares decidiram levar a tribunal a cadeia de cinemas, a terceira maior dos Estados Unidos, alegando que esta devia ter feito mais para prevenir este ataque e que foram falhas de segurança que permitiram o ataque.

Em maio, a Justiça decidiu a favor da Cinemark, declarando que não tinha responsabilidade no tiroteio, e agora os seus advogados entraram com um pedido para que os que avançaram com a ação paguem quase 700 mil dólares em despesas jurídicas ($699,187.13), 624 mil euros, que incluem desde cópias de documentos a deslocações.

Na semana passada, um segundo caso, num tribunal federal, também foi julgado a favor da Cinemark.

As leis do Colorado permitem que a parte que ganha estes litígios possa recuperar os seus gastos legais, mas será o tribunal ainda a decidir se as vítimas terão ou não de pagar.

A notícia desta nova ação indignou os familiares das vítimas, mas também várias personalidades políticas.

Nas redes sociais também se critica o gesto da Cinemark, que avança pouco depois de se saber que teve receitas de 705 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano, e avançam apelos ao boicote das suas salas.