O produtor e realizador
Leonel Vieira encontra-se no Brasil para um périplo de 10 dias entre o Rio de Janeiro e São Paulo, no âmbito do projeto de cooperação internacional
«Brasil Vermelho» («Rouge Brèsil» é o nome original do projeto).

Trata-se de um filme de
Sylvain Archambault que é baseado na obra de 2001 de Jean-Christophe Rufin, vencedor do prémio Goncourt 2001, o maior da literatura francesa. Tem nos principais papéis
Stellan Skarsgard e
Joaquim de Almeida. Théo Frilet, Juliette Lamboley e Agnés Soral são as restantes estrelas desta co-produção.

A ação decorre em 1564 e recorda a invasão do Brasil pelos franceses, que traçaram planos para estabelecer uma colónia na baía de Guanabara, sob a alçada do império português. O português João da Silva (Joaquim de Almeida), instalado no seu forte e rodeado de Índios e soldados ao seu serviço, torna-se o maior obstáculo ao plano de Colonização dos franceses, mergulhados em guerras religiosas, de crenças e de poder. Uma história de proporções épicas sobre as origens do pensamento Imperialista.

O projeto, em rodagem na região do Rio de Janeiro, com um orçamento de 8,3 milhões de euros, é uma co-produção que envolve França, Portugal, Brasil e Canadá, criando um filme e uma série de dois episódios com 100 minutos cada. A favor de Portugal reverte uma série de quatro episódios com 50 minutos cada. O final dos trabalhos está previsto para o segundo trimestre de 2012.

Com o objetivo de intensificar e favorecer a co-produção cinematográfica e o fortalecer o intercâmbio cultural e económico, Brasil Vermelho é produzido pela portuguesa Stopline Films, a francesa Pampa Production, a canadiana CD Film e a brasileira Conspiração Filmes. Para Leonel Vieira da Stopline Films «a co-produção pode ser um instrumento de viabilização das cinematografias nacionais e de integração de mercados audiovisuais».