Uma sequência de abertura extraordinária com imagens únicas de Manhattan num preto e branco vistoso, ao som de George Gershwin e de um narrador à procura da melhor forma de começar a história.

Podíamos ficar apenas com estes minutos iniciais de deslumbramento e admiração pela cidade de Nova Iorque, mas deixemo-nos levar pela imaginação do realizador norte-americano: um escritor à procura do amor após mais um divórcio conflituoso, apaixona-se pela amante do seu melhor amigo. O seu dia-a-dia, as peripécias do quotidiano pelas ruas e lugares da cidade, filmadas com subtileza e espontaneidade, levam o espetador numa viagem a outros tempos numa belíssima declaração de amor de
Woody Allen à sua cidade!

Sérgio Alves

Revista Metropolis