No que é descrito pela BBC Newsnight "com o que pode ser considerado uma pressa indecorosa, a Disney está a negociar com os responsáveis pelo património de Carrie Fisher a sua presença contínua na saga "Star Wars"".

Após a morte a 27 de dezembro da intérprete da antiga Princesa, agora General Leia com "O Despertar da Força", foi noticiado que os principais responsáveis da Disney e da Lucasfilm se iam reunir esta semana para discutir o futuro da icónica personagem, que teria um papel muito mais significativo nos filmes que faltam da nova trilogia.

A rodagem do "Episódio VIII terminou no verão de 2016, mas o próximo filme só começa a ser rodado em 2018.

Especulou-se que a história envolvendo Leia pode ser cortada e até refilmada, com grandes partes da história a serem completamente reescritas e até ser necessário fazer alterações no "Episódio VIII" para justificar os ajustamentos que forem decididos.

A utilização dos termos "presença continuada" pela BBC sugerem que o estúdio está a ponderar manter Carrie Fisher, recorrendo às mesmas técnicas que permitiram que Leia aparecesse em "Rogue One" tal como no início do "Star Wars" original de 1977, com o seu rosto a substituir o da norueguesa Ingvild Deila.

A confirmarem-se as intenções da Disney, regressará a discussão ética de uma outra recriação digital em "Rogue One" muito mais relevante, a da "ressurreição" de Peter Cushing como Grand Moff Tarkin 22 anos após a sua morte.