Neil Burger reagiu pela primeira vez à passagem da saga "Divergente" para a televisão.
O realizador, recorde-se, dirigiu em 2014 o primeiro filme, que teve bastante sucesso.
'Acho que é triste', contou ao The Hollywood Reporter. 'Recentemente, estive a falar com o pessoal na Lionsgate [estúdio responsável pela saga] sobre outro projeto e eles ficaram com um caso complicado por causa de várias circunstâncias'.
E Burger [à esquerda na foto, com Jai Courtney e Theo James), pensa que a razão para a situação atual da saga não tem a ver com o facto de não ter feito os dois filmes que se seguiram, "Insurgente" (2015) e "Da Série Divergente: Convergente" (2016).
'Acho que eles sentem que não deviam ter dividido [o último livro] em dois [filmes]. Se não o tivessem feito, estariam em muito melhor estado, mas tenho a certeza que estavam entusiasmados na altura e viram algum potencial nessa decisão'.
'É uma pena porque gosto de todos aqueles atores e eles foram muito leais à saga', acrescentou, não escondendo que falou com vários sobre a situação.
Em julho, foi anunciado que por causa do fracasso nas bilheteiras de de "Da Série Divergente: Convergente", a segunda parte e conclusão da história não seria rodada para chegar às salas de cinema em junho de 2017, passando a ser um telefilme que também serviria para o lançamento de uma série televisiva com novas personagens.
A decisão apanhou de surpresa vários atores, que não se mostraram entusiasmados.
Desde logo Shailene Woodley, a protagonista: 'A última coisa que ouvi é que estavam a tentar transformá-lo para televisão. Não assinei [contrato] para estar em televisão. Por respeito ao estúdio e a todos os envolvidos, eles podem ter mudado de ideias e podem estar a fazer algo diferente, mas não estou necessariamente interessada em fazer televisão', comentou a estrela no início de setembro.
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