Gal Gadot falou pela primeira vez sobre os escândalos de assédio sexual que mergulharam Hollywood num caos desde a revelação dos primeiros casos envolvendo o produtor Harvey Weinstein a 5 de outubro.

A atriz israelita que se tornou uma estrela com "Mulher-Maravilha" acabou "envolvida" no debate quando se tornou suspeito ter cancelado a sua aparição num jantar no Jewish National Fund onde deveria entregar um prémio a Brett Ratner.

O realizador e produtor já estava envolvido em rumores de assédio que acabaram mesmo por ser denunciados alguns dias mais tarde, com várias atrizes, como Natasha Henstridge e Olivia Munn, a darem o nome numa investigação do jornal Los Angeles Times.

Ratner foi um dos principais beneficiados pelo sucesso do último verão pois a sua produtora ajudou a montar o complexo acordo de financiamento. Desde então, uma notícia dava conta que Gal Gadot teria ameaçado não fazer "Mulher-Maravilha 2" se Ratner não fosse completamente removido do projeto.

Numa entrevista ao Today Show da NBC a propósito de "Liga da Justiça", onde regressa a guerreira amazona, a atriz contou que não foi bem assim que as coisas se passaram.

"Em última análise, muito tem sido escrito sobre o que penso e como me sinto e toda a gente sabe como me sinto porque não estou a esconder nada. Mas a verdade é que há tantas pessoas envolvidas neste filme, não sou só eu, e todas ecoaram os mesmos sentimentos... todas sabiam o que era a coisa certa para fazer mas não havia nada para eu chegar e dizer porque já tinha sido feito antes de sair essa notícia.", revelou.

Entretanto, a Warner Bros., estúdio de "Mulher-Maravilha", confirmou que Brett Ratner e a sua produtora RatPac Entertainment não estariam envolvidos na sequela. Antes, já tinha decidido acabar com a associação em vários projetos com efeito a partir da primavera de 2018.

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