A 68ª edição do Festival de Cannes decorre entre hoje e 24 de maio, altura em que será anunciado o seu palmarés, incluindo a cobiçada Palma de Ouro, a que concorrem 19 filmes.

Trata-se do prémio mais prestigiado do mundo do cinema no que a festivais diz respeito e alguns dos maiores nomes da história da Sétima Arte já o conquistaram. O troféu é entregue ao realizador do filme distinguido e é decidido por um júri de personalidades ligadas ao cinema.

Apesar do festival ter começado nominalmente em 1939, a primeira Palma de Ouro só foi entregue em 1955. Até então, o prémio máximo do festival, que galardoava o melhor filme em competição, chamava-se
Grand Prix du Festival International du Film e tinha um troféu diferente todos os anos, criado por um artista contemporâneo.

A Palma foi criada em 1955 e, embora premiasse a mesma coisa, foi entregue pela primeira vez à fita norte-americana
«Marty», que também venceu nesse ano o Óscar de Melhor Filme do ano, a única vez em que os dois troféus coincidiram (exceptuando 1946, quando um dos 11 filmes laureados ex-aequo também era o grande vencedor das estatuetas douradas,
«Farrapo Humano»).

Entre 1964 e 1974, por questões de direitos de autor de nomenclatura, o prémio máximo de Cannes voltou ao nome inicial, e de 1975 até agora retornou ao título de Palma de Ouro.

Apesar da primeira edição do certame, em 1939, ter sido cancelada mesmo em cima da hora devido à eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 2002 reuniu-se em Cannes um júri internacional que decidiu, retrospectivamente, atribuir o prémio máximo do certame nesse ano ao filme
«Aliança de Aço», de
Cecil B.DeMille.

Em 1946, o primeiro ano efectivo do evento, foram premiados com o troféu máximo nada menos que 11 filmes, mas, a partir da edição seguinte, e para eliminar a imagem de festival de consensos, passou a ser escolhido apenas um grande vencedor ou, em alguns anos em que o júri o considerou justificável, dois grandes vencedores ex-aequo.

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