A Marvel está a passar por uma reconfiguração, com apenas "Deadpool vs Wolverine" a chegar este ano aos cinemas, após as recentes desilusões nos cinemas com "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" e "As Marvels" ( a que se juntam outras entre as séries lançadas no Disney+).

Mas Chris Evans defendeu que o estúdio merecia mais reconhecimento por fazer alguns filmes "fenomenais".

"Por uma razão qualquer, os filmes de banda desenhada em geral nem sempre recebem o reconhecimento que penso que merecem", disse o ator este fim de semana na convenção Emerald City Con 2024 (via Total Film).

O ator, que foi o Capitão América no Universo Cinematográfico em vários filmes entre 2011 e 2019, mas também Johnny Storm / Torcha Humana em dois "Quarteto Fantástico" lançados em 2005 e 2007, recordou a dimensão dos filmes e as muitas pessoas envolvidas no processo de decidir o que vai aparecer no grande ecrã.

"Eles são estes filmes grandes, gigantescos. Há muitos cozinheiros na cozinha. Mas a evidência empírica está aí: eles não são fáceis de fazer. Se fosse mais fácil, haveria muitos mais bons. Não estou a criticar! Fiz parte de alguns que falharam. Fazer um filme é difícil. Mais cozinheiros na cozinha não tornam tudo mais fácil", disse aos fãs.

"Não quero destacar filmes específicos do catálogo da Marvel, mas alguns deles são fenomenais. Como filmes independentes e objetivamente ótimos, e acho que merecem um pouco mais de reconhecimento", reforçou.

"Capitão América e o Soldado de Inverno"

Apesar da reserva, Chris Evans acabou por revelar que o seu filme preferido dentro do MCU é "Capitão América: O Soldado do Inverno", de 2014, o seu segundo como o super-herói.

“É o meu filme favorito da Marvel dos que fiz parte. Não é apenas pelo filme em si, mas pela experiência. No primeiro filme [2011], estava tão nervoso. Sabemos no que nos estamos a meter e, por causa disso, jogamos à defesa e para não perder. Quando surgiu ‘O Soldado do Inverno’, estávamos a jogar para vencer. E é o primeiro filme com os irmãos Russo [Joe e Anthony Russo, os realizadores]. Estávamos a correr mais riscos e a personagem parecia mais desenvolvida. Foi uma das experiências mais satisfatórias que tive na minha carreira na Marvel", reconheceu.