O festival, que decorreu entre 10 e 17 de março, tinha em competição 63 filmes, incluindo quatro portugueses ou de coprodução portuguesa, que não conquistaram qualquer prémio.

"Santa y Andrés", de Carlos Lechuga, obteve o galardão Mayahuel para melhor filme ibero-americano de ficção, melhor guião e melhor atriz (Lola Amores), informou, em conferência de imprensa, o diretor do festival, Iván Trujilo.

O filme ganhou igualmente o prémio especial do júri do galardão Maguey, que distingue os filmes de temática alusiva à comunidade homossexual, e uma menção especial atribuída pela Federação de Escolas de Imagem e Som da América Latina.

"Santa y Andrés" conta a história do encontro entre uma camponesa seguidora da Revolução Cubana com um escritor homossexual, que chega à fazenda onde ela vive e de onde é vigiado pelo Governo para evitar que realize um ato de oposição pública.

"La libertad del diablo", de Everardo González, ganhou o prémio Mayahuel de melhor documentário ibero-americano e o Mezcal de melhor filme mexicano e fotografia, assim como o galardão Guerreros da imprensa.

O documentário aborda o fenómeno da violência no México a partir do medo dos seus protagonistas.