A terceira edição do Prémio Jean Loup Passek do Festival Internacional de Documentário de Melgaço, conta com 24 filmes a concurso, entre os quais 15 longas-metragens e nove curtas e médias metragens, anunciou hoje a organização.

Sete destes filmes são também candidatos à categoria de Melhor Filme Português, adiantou hoje a organização em comunicado.

A esta edição do Festival Internacional de Documentário de Melgaço, que vai decorrer entre 01 e 06 de agosto, concorreu "um número recorde de 400 filmes", de acordo com os organizadores, a Câmara Municipal de Melgaço e a AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual.

O festival vai ser apresentado publicamente no próximo dia 18, às 18:00, no espaço Mira Forum, no Porto.

Este ano, o festival vai contar com a presença de 13 realizadores candidatos ao prémio Jean Loup Passek, oriundos de Espanha, França, Alemanha, Itália, Finlândia e, claro, Portugal.

"A Ilha dos Ausentes", de José Vieira, "Tarrafal", de Pedro Neves, "Rosas de Ermera", de Luís Filipe Rocha, "O Terceiro Andar", de Luciana Fina, "Penumbra", de Eduardo Brito, "Maria sem Pecado", de Mário Macedo, e "Cidade Pequena", de Diogo Costa Amarante, são filmes com produção ou coprodução portuguesa, selecionados para competição.

O júri da edição de 2017 é composto pelo cineclubista André de Oliveira e Sousa, pelas realizadoras Graça Castanheira e Iris Zaki, esta última vencedora do prémio Jean Loup Passek para melhor curta-metragem na edição de 2016, pelo produtor e realizador Rodrigo Areias e pelo jornalista e programador brasileiro Sérgio Rizzo.

O festival Filmes do Homem tem por objetivo "promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre a identidade, memória e fronteira, e dinamizar o Museu do Cinema de Melgaço".

É naquele espaço, inaugurado em 2005, que se encontra o espólio que o francês Jean Loup Passek, escritor e crítico de cinema, doou ao município.

O prémio para a melhor longa-metragem internacional será de três mil euros, para as médias e curtas-metragens internacionais, é de 1.500 euros, e o melhor documentário português receberá um prémio de mil euros.

Este ano, no dia 4 de agosto, decorrerá o Kino Meeting - Encontro Internacional de Serviços Educativos de Cinema, com a presença de várias instituições internacionais, como a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e a Cinemateca alemã, o Museu Nacional de Cinema Italiano, a Filmoteca da Catalunha, os Cineclubes de Viseu e Faro, a Casa Museu de Vilar e o Festival de Cinema de Animação Cinanima.

O encontro "pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido por estas instituições na educação de públicos, e servirá como ponto de partida para discutir a criação de um serviço educativo no Museu do Cinema de Melgaço - Jean Loup Passek".

O programa inclui ainda, nos dias 4 e 5 de agosto, a terceira edição dos Encontros Arraianos de Cinema, para "fomentar a criação de redes de colaboração entre cineclubes e festivais de cinema da raia Portugal-Espanha, promover e divulgar o cinema raiano e estimular o diálogo cultural e institucional entre fronteiras".

O curso de verão, intitulado "Fora de Campo", também está integrado na programação, e inclui quatro 'workshops' temáticos, relacionados com a aproximação das abordagens artísticas, tecnológicas e das ciências sociais e humanas ao cinema.

A residência "Plano Frontal", destinada a alunos e recém-graduados de escolas de cinema, comunicação e de artes visuais, "vai receber, este ano, mais quatro equipas de cinema e três fotógrafos".

Aquela iniciativa, orientada pelo realizador Pedro Sena Nunes, tem como objetivo "enriquecer o arquivo audiovisual sobre a região".

Segundo a organização, nos últimos três anos, "foram já produzidos 12 documentários e seis projetos de fotografia", que estão integrados no acervo da Câmara de Melgaço.

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