Em declarações à agência Lusa, quando a programação foi apresentada, Ana Rita Barata, diretora artística do InShadow – Festival Internacional de Vídeo-dança, ‘performance’ e tecnologias, em conjunto com Pedro Senna Nunes, indicou que uma das novidades este ano é a apresentação das sessões de competição de documentários na Cinemateca Portuguesa.

"Realizadores, coreógrafos e bailarinos nacionais e internacionais vão desafiar os públicos à reflexão e ao debate entre conversas, ‘workshops’ e ‘masterclasses’ sobre este grande tema central da relação do cinema com a dança", sintetizou.

Além do Teatro Camões e da Cinemateca Portuguesa, os outros espaços culturais que serão palco do InShadow são o Museu do Oriente, o Museu da Marioneta, a Fundação Portuguesa das Comunicações, o Teatro do Bairro, o Espaço Santa Catarina, o Espaço Cultural das Mercês, a Galeria das Salgadeiras, a RA7 Gallery e a Galeria da Faculdade de Belas-Artes.

Questionada pela Lusa sobre que tipo de público acorre ao festival, Ana Rita Barata disse que é "muito diversificado, porque envolve uma transdisciplinaridade".

Na programação, a responsável da direção destacou ainda, a 18 de novembro, no Museu do Oriente, a estreia nacional da performance "Live Cinema Show", uma viagem imersiva pelo universo de Usagininen - dupla de artistas do Japão - que cruzam a imaginação e a tecnologia.

Este ano, as Sessões de Competição Internacional de Documentário realizam-se, pela primeira vez, na Cinemateca Portuguesa, que a organização escolheu "para a reflexão e debate".

De 24 a 26 de novembro, serão projetados 13 filmes de 13 países, e o Melhor Documentário será distinguido com o prémio Luna Andermatt, patrocinado pela Conserveira de Lisboa.

As Sessões de Competição Internacional de Vídeo-Dança estreiam-se no Teatro do Bairro, com 44 filmes de 21 países, e a 03 de dezembro o Festival Inshadow encerra com a cerimónia de entrega de prémios e atuação de Dj Set Le Cirque Dufreak.