A irmão do ator Heath Ledger está surpreendida com as acusações de que um novo documentário sobre o ator esteja a reescrever a sua vida.

Kate Ledger diz que ficou realmente chocada com as referências a um "lado negro" e defende que os críticos que dizem que "I am Heath Ledger" é não mais do que uma tentativa de "branqueamento" obviamente não conheciam o seu irmão.

"Ele era realmente uma pessoa feliz e tinha grande planos para o futuro", disse ao News.com.au, antecipando a estreia do documentário na Austrália na próxima semana.

"Falei com ele na noite antes [de morrer] e estávamos a rir e a fazer piadas", acrescentou.

"Ele estava tão orgulhoso do que tinha feito em 'Batman' ["O Cavaleiro das Trevas"]. E sei que tinha planos para outro 'Batman'. Ele adorou trabalhar com [o realizaddor] Chris Nolan [Christopher Nolan] e Christian Bale e Gary Oldman. Simplesmente passou o melhor tempo de sempre a fazer esse filme", recordou.

"Quando ele veio a casa na Natal, ele mal podia esperar para nos contar tudo sobre isso e estava a fazer a voz [do Joker] e a rir, mostrando-nos cenas em bruto. Divertimo-nos imenso", concluiu.

O documentário intervala imagens filmes privados do próprio ator com depoimentos da família, amigos e colegas.

"Tem sido incrivelmente emocional para todos nós, mas trata-se de algo de que estamos extremamente orgulhosos e que acho que tem sido preciso. De certa forma sentimos que é estar a dar uma voz a Heath, e à nossa família, e podermos falar sobe a verdade de quem ele era", defende Kate Ledger.

Heath Ledger morreu de uma overdose acidental de medicamentos algumas semanas mais tarde, a 22 de janeiro de 2008, quando tinha 28 anos. A interpretação em "O Cavaleiro das Trevas" valeu-lhe um Óscar a título póstumo.

Trailer (original).