John Wick, o reformado assassino contratado apaixonado pelo seu cão, tornou-se um inesperado sucesso na fase mais recente da carreira de Keanu Reeves.

A saga vai fechar como trilogia e o último filme vai ter uma despedida em grande: o estúdio anunciou que "John Wick 3" vai estrear a 17 de maio de 2019.

A data é um sinal de grande confiança do estúdio pois é a temporada mais competitiva do ano: maio é o mês em que Hollywood lança alguns dos seus grandes blockbusters. Vários no passado eram com Keanu Reeves, incluindo os célebres "Matrix".

Em 2019 não será exceção: a Marvel arranca dia 3 com o quarto "Vingadores" e a 24 chega a versão em imagem real de "Aladdin" e ainda "Minecraft".

Por comparação, os filmes "John Wick" parecem quase "artesanais" e de outro "campeonato": por exemplo, o primeiro custou 20 milhões e estreou em outubro de 2014, rendendo uns discretos 14,4 milhões no fim de semana de estreia nos EUA.

O total a nível mundial foi 88,7 milhões, um sucesso modesto e longe de ser arrasador, mas o filme, apostando em cenas brutais de ação feitas com duplos e não por computador, tornou-se rapidamente um fenómeno de culto que conquistou mais público no mercado de vídeo.

O estúdio aprovou a sequela, que chegou em fevereiro deste ano e arrancou logo com 30,4 milhões, mais do dobro do primeiro filme, apesar de chegar na mesma semana em que as atenções se viravam para "Lego Batman: O Filme" e "As Cinquenta Sombras Mais Negras".

Apesar de não ter sido avançado qual foi o orçamento, o total mundial chegou aos 171,5 milhões, mais do que justificando o anúncio do terceiro filme, que já era antecipado na história.

Pouco se sabe sobre "John Wick: Chapter 3" a não ser que regressam o realizador Chad Stahelski e Keanu Reeves, além de Ian McShane como o dono do Continental Hotel, o território neutro que junta os temidos assassinos, e Lance Reddick como o rececionista, mas Samuel L. Jackson disse publicamente que gostaria de participar.