Passaram 19 anos desde a estreia e 20 da rodagem, mas "Titanic" continua a ter um lugar especial na cultura popular ou não fosse (ainda) o segundo filme mais rentável de sempre (se não for ultrapassado nas próximas semanas por "Star Wars: O Despertar da Força), apenas atrás de "Avatar", também realizado por James Cameron.

E um dos tópicos discutidos é o triste fim de Jack, a personagem interpretada por Leonardo DiCaprio.

Nas últimas cenas do filme, o breve mas intenso amor de Jack e Rose (Kate Winslet) parece condenado por apenas existir espaço para um deles em cima de uma porta a flutuar nas águas geladas, após o afundamento do navio.

De facto, mais tarde Jack morre gelado e mergulha para sempre no Atlântico enquanto Rose é resgatada pelo único salva-vidas que procura sobreviventes.

Logo na estreia de "Titanic" em 1997, vários espectadores questionaram se não existiria espaço suficiente para os dois em cima da porta.

Em 2012, Mythbusters, um programa de ciência do Discovery Channel, provou mesmo que o casal podia ter sobrevivido em várias configurações.

E como James Cameron afirmou que também existia a questão da flutuabilidade da porta, a equipa do programa provou que isso podia ter sido ultrapassado se Rose colocasse o seu colete salva-vidas por baixo.

Finalmente, Kate Winslet, durante anos alvo de piadas por supostamente não querer encolher-se para salvar o seu amado, deu a sua opinião esta segunda-feira no programa de Jimmy Kimmel quando este afirmou que existia bastante espaço na jangada improvisada.

"Eu sei, eu sei. Concordo, na verdade acho que ele podia ter cabido naquele bocado da porta."

Seja como for, o "rei do mundo" James Cameron é que tinha a última palavra e também em 2012 arrasou com todas as teorias científicas ao declarar que Jack morreu... por causa da história.

"Vou telefonar ao William Shakespeare e perguntar por que razão Romeu e Julieta tinham que morrer".

James Cameron, os atores e a porta da controvérsia.