A hashtag #OscarsSoWhite (Óscares muito brancos) invadiu as redes sociais, com muitos utilizadores a protestar pela falta de diversidade nos prémios da Academia.

"Talvez tenham repetido #OscarsSoWhite porque Hollywood gosta de sequelas", ironizou Jessica Goldstein, do blog ThinkProgress.

"Houve mais diversidade em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim", quando a cidade já estava sob o regime nazi, comentou Richard Hine na sua conta no Twitter.

A polémica começou no ano passado, quando a realizadora de "Selma", Ava DuVernay, e o protagonista do filme, David Oyelowo, não apareceram entre os nomeados aos Óscares pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O filme, baseado na luta de Martin Luther King pelo reconhecimento dos direitos civis da comunidade negra, foi um sucesso junta da crítica mas acabou por ser negligenciado pelos prémios da Academia.

Este ano, Will Smith e Idris Elba eram apontados com nomes prováveis para nomeações por "Concussion" e "Beasts of No Nation" mas acabaram por não chegar lá.

O mesmo aconteceu com "Straight Outta Compton: A História do N.W.A", um sucesso de bilheteira nos Estados Unidos sobre as origens de um grupo de "gangsta".

O protagonista de "Creed", Michael B. Jordan, embora com menor probabilidade, também poderia ter entrado na corrida ao prémio melhor ator, mas foi o seu companheiro de elenco, Sylvester Stallone, que obteve a nomeação.

Cheryl Boone Isaacs, que em 2013 se tornou a primeira presidente negra da Academia, elogiou o debate: "precisamos de adotar mais ações para garantir que a indústria (do cinema) seja mais inclusiva".

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