Em 1987,
Oliver Stone realizou um filme que viria a ser considerado o retrato mais fiel e emblemático dos excessos capitalistas da década de 80.

«Wall Street» foi um êxito muito considerável e valeu a
Michael Douglas o Óscar de Melhor Actor, com o seu retrato do implacável Gordon Gekko, defensor do mantra «Greed is good».
Charlie Sheen era o jovem e impaciente trabalhador da bolsa que queria chegar ao topo e Gekko o homem de negócios ultra-ambicioso que lhe serviria de mentor.

A personagem era retratada de forma negativa, mas era de tal forma fascinante que ainda hoje Douglas continua a ser abordado por pessoas que dizem que Gekko lhes serviu de inspiração para prosseguirem carreira na bolsa. Ainda recentemente, foi um dos escolhidos da lista de
20 Maiores Vilões da Cultura Popular, seleccionados pela «Entertainment Weekly».

Mais de 22 anos depois, no meio de uma crise económica, parece voltar a fazer sentido reflectir sobre o estado da economia. O argumento de «Wall Street 2» teve o título provisório de «Money Never Sleeps», e conta o que sucede quando Gekko sai da prisão e tenta restabelecer-se num mundo financeiro cada vez mais perigoso e escorregadio, bastante mais caótico que aquele que ele liderou, danificado por muitos anos de profissionais que defendiam precisamente o «Greed is good» que ele pontificava.

Allan Loeb escreveu já uma primeira versão do argumento e
Shia LaBeouf deverá juntar-se à equipa no papel de um jovem que tenta ascender na profissão, e que será «apadrinhado» por Gekko, tal como Sheen fora no primeiro filme.

A estreia deverá ser em 2011.

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