O maior sindicato da Polícia de Nova Iorque apelou a um boicote dos filmes de Quentin Tarantino.

Patrick J. Lynch, presidente da Patrolmen’s Benevolent Association, reagiu desta forma após o cineasta ter criticado duramente os polícias durante uma manifestação contra a violência policial no último sábado.

"Quando vejo crimes, eu não os apoio... tenho de chamar assassinato a uma assassinato e tenho de chamar assassinos aos assassinos", foi a polémica declaração do realizador de, entre outros, "Pulp Fiction", à multidão reunida no Parque Washington Square, acrescentando que os polícias eram demasiadas vezes "assassinos".

A manifestação teve lugar quatro dias após a morte do polícia Randolph Holder quando perseguia um homem armado no Harlem, um "timing" que Tarantino considerou "infeliz".

"Não é surpresa que alguém que ganha a vida a glorificar o crime e a violência também odeie polícias. Os agentes a que Quentin Tarantino chama 'assassinos' não vivem numa das suas fantasias cinematográficas depravadas, eles arriscam e por vezes sacrificam as suas vidas para proteger as comunidades dos crimes e violência. Os nova iorquinos precisam mandar uma mensagem a este fornecedor de degeneração de que ele não tem nada que vir à nossa cidade vender a sua caluniosa 'Cop Fiction'", refere o comunicado assinado por Lynch.

"É altura para boicotar os filmes de Quentin Tarantino", conclui.

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