O filme, escrito e realizado por Mateo Gil (autor dos argumentos de filmes como “Mar Adentro” e “Ágora”), conta a história de um homem diagnosticado com uma doença a quem é dado um ano para viver, levando a que decida congelar o seu corpo durante 60 anos, quando já há uma solução para o que o afeta.

Com Tom Hughes no papel principal, o filme, o terceiro de Gil, conta com interpretações de atrizes como Charlotte Le Bon e Oona Chaplin.

De acordo com a organização do Fantasporto, o prémio especial do júri do Cinema Fantástico foi para a coprodução franco-filipina “Saving Sally”, do filipino Avid Liongoren, “onde a animação e a imagem real se entrecruzam numa comédia sobre a passagem à idade adulta em que são abordados com delicadeza assuntos muito sérios”.

Ainda no Cinema Fantástico, o brasileiro “A Repartição do Tempo”, de Santiago Dellape, recebeu uma menção especial e “The Darkest Dawn”, de Drew Casson, mereceu os melhores efeitos visuais, enquanto Liam Gavin venceu o prémio de melhor realizador por “A Dark Song”, filme cuja protagonista, Catherine Walker, recebeu a distinção de melhor atriz.

No campo masculino, Frederick Koehler foi premiado como melhor ator, pela sua prestação em “The Evil Within”.

Já na Semana dos Realizadores, o grande premiado foi o filipino “Pamilya Ordinaryo” (“Gente Comum”), de Eduardo W. Roy Jr., que também recebeu o prémio de melhor atriz para Hasmine Kilip.

O egípcio “Sins of the Flesh” ganhou o prémio especial do júri nesta secção, que viu a sua protagonista, Nahed El Sebaï, vencer, ‘ex-aequo’ com Kilip, o prémio de melhor atriz.

Ainda na mesma secção, a melhor realização foi para Jee-woon Kim, por “A Idade das Sombras”, enquanto o melhor argumento foi para o húngaro “The Citizen”.

“The Net”, do sul-coreano Kim Ki-Duk, premiado pela última vez em 2013 com “Pietá”, venceu os prémios da secção Orient Express e de melhor ator para Park Ji-Il na Semana dos Realizadores.

Na Orient Express, o prémio especial do júri foi atribuído ao filme do Laos “Dearest Sister”, de Mattie Do.

O prémio do cinema português foi para “Um Refúgio Azul”, de João Lourenço, tendo o Instituto Politécnico do Porto vencido o concurso entre escolas e o filme “Schlboski”, de Tomás Andrade e Sousa, aluno da ETIC de Lisboa, recebido uma menção especial de criatividade.

A 37.ª edição do Fantasporto tem hoje, às 21:00, a sessão de encerramento e de entrega de prémios, onde vai ser exibido “Através da Sombra”, de Walter Lima Jr..

No domingo, das 14:45 até às 21:30, o Rivoli vai voltar a exibir os vários filmes premiados nesta edição.

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