Embora seja consensual que, hoje em dia, só muito raramente Robert De Niro surja num papel em que revele a mesma garra e intensidade que a que apresentava nas primeiras décadas da sua carreira, o ator tem estado mais ativo do que nunca, com uma média de três filmes por ano na última década, quase todos comédias.

Em entrevista à CNN durante a promoção do drama sobre boxe “Hands of Stone”, quando lhe perguntaram como escolhe cada papel, a sua resposta foi clara: “Bom parte da questão é que estou muito feliz por me continuarem a convidar para fazer coisas. E eu digo-lhes “deixem-me decidir” e depois faço o filme”.

Apesar de ter sido nomeado ao Óscar de Melhor Ator Secundário por “Guia para um Final Feliz” em 2012, a carreira de Robert De Niro nas últimas duas décadas e meia tem-se feito mais fora do circuito dos filmes de prestígio e no seio do cinema de recorte popular. Entre os títulos de maior sucesso que co-protagonizou nos últimos anos contam-se “Um Sogro do Pior”, “O Estagiário” ou “Last Vegas”.