Já é um cliché, mas existe outra perturbação na Força.

Há cerca de três semanas, o The Wall Street Journal revelou que a Disney estava a impor condições bastante rígidas para os cinemas que queiram exibir "Star Wars: Os Últimos Jedi".

Entre elas estavam a exigência de 65% das vendas de bilhetes, a percentagem mais elevada de sempre exigida por um estúdio de Hollywood, e a de exibir o filme na sala maior dos cinemas durante pelo menos quatro semanas. Se não cumprirem, estes terão de dar 70% das receitas.

Multiplexes independentes e cinemas mais pequenos queiram-se que os termos eram "os mais onerosos que alguma vez viram", o que tornava praticamente impossível aceitá-los.

Muitos fãs manifestaram a sua indignação online com o que consideraram ser um pretexto "horrível" e "ridículo" do estúdio para ganhar mais dinheiro, mas também o receio de que algumas salas nas áreas rurais dos EUA se recusem pura e simplesmente a mostrar o oitavo filme da saga, forçando-os a deslocarem-se distâncias maiores para o ver.

Agora, confirma-se que os seus receios tinham razão de ser: a cidade de Elkader, no Iowa, é a primeira a abdicar de "Os Últimos Jedi".

"A maior razão para não o mostrar é o período mínimo de exibição de quatro semanas. A minha pequena cidade não se pode dar ao luxo de exibir qualquer filme durante esse período de tempo tão grande. Não consigo ter a cidade inteira na minha sala numa semana, quanto mais quatro", referiu Lee Akin, o proprietário do único cinema da cidade com 1213 habitantes.

"Star Wars: Os Últimos Jedi" estreia em Portugal a 14 de dezembro.

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