Com mais de 1,4 mil milhões de dólaras nas bilheteiras a nível mundial, "Barbie" foi o filme mais rentável de 2023.

Para os livros de História fica ainda um recorde para o estúdio Warner Bros. (já que os valores de sucessos passados não são atualizados pela inflação) e também o maior sucesso de sempre realizado por uma mulher.

Tudo deixou um "grande sorriso na cara" de Jodie Foster.

Numa nova entrevista à Time (via Variety), a atriz e realizadora foi recordada de ter dito à revista em 1991, quando tinha 28 anos e se preparava para dirigir o primeiro filme, "Mentes Que Brilham", que "esta não é uma indústria que é simpática para as mulheres" que se desejam tornar realizadoras.

"Às vezes leio coisas que disse nos meus vintes e fico, 'a sério?'. Mas essa é bastante boa", disse agora à Time.

“Quando era jovem, não havia realmente nenhuma mulher americana realizadora. Talvez algumas. Achava que não tinha autorização para ser realizadora. E isso já não é verdade", acrescentou.

"Não poderia estar mais orgulhosa de ter visto Greta Gerwig este ano com 'Barbie'. Esta realizadora maravilhosa não só foi reconhecida, mas foi porque havia pessoas por trás dela a dizer 'Não és um risco'. Nunca pensei que isso fosse acontecer. Portanto, há um grande sorriso na minha cara", explicou.

Aquando de "Mentes de Brilha", Jodie Foster também disse que o plano era tentar fazer um filme a cada quatro anos, mas só conseguiu cumprir com "Fim-de-Semana em Família" (1995).

Seguiu-se um grande intervalo até O Castor (2011), que foi seguido por "Money Monster" (2016), mas o seu trabalho foi mais extenso e regular para o pequeno ecrã, com episódios de “House of Cards”, “Orange Is the New Black” e “Black Mirror”.