"Milagre no Rio Hudson" foi o filme mais visto na sua estreia nos Estados Unidos, com receitas de 35,5 milhões de dólares, de acordo com as estimativas do estúdio.

O valor ultrapassa em cerca de 10 milhões as previsões e reforça o estatuto na corrida aos Óscares da colaboração de Clint Eastwood e Tom Hanks num ano em que os primeiros oito meses não mostraram nenhum candidato forte a ter impacto nas bilheteiras.

O valor é ainda mais relevante porque prova que ir ao cinema não é apenas um hábito dos mais jovens: estima-se que mais de 80% dos espectadores tinham mais de 35 anos.

Tom Hanks interpreta o Capitão Chesley 'Sully' Sullenberger, responsável pela aterragem de emergência do voo da US Airways em pleno rio Hudson minutos após a descolagem a 15 de janeiro de 2009, salvando todos os passageiros.

De acordo com um inquérito, o ator foi também a razão para 39% dos espectadores irem ver o filme que, além desse acontecimento, visto a partir das perspetivas dos diferentes intervenientes ao longo dos seus relativamente curtos 96 minutos de duração, aborda a investigação das autoridades aéreas que colocou em causa a dramática decisão.

Para Clint Eastwood, este é um novo sucesso logo a seguir ao de "Sniper Americano", que dominou o inverno de 2014-15. Beneficiando de uma data de estreia estratégica - passam 15 anos sobre os atentados do 11 de setembro - e do facto de contar a história de um herói,  "Milagre no Rio Hudson" teve bons resultados em todo o país, o que não há habitual para uma história que se passa em Nova Iorque. Isto oferece garantias de que os 60 milhões que custou vão rapidamente ser pagos.

Em Portugal, o filme foi visto por 8.364 espectadores na quinta-feira, dia de estreia, o que corresponde à melhor abertura de sempre de um filme do Clint Eastwood no nosso país.

Trailer.

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