O estúdio norte-americano Warner Bros é um dos mais ferozes adversários da pirataria dos filmes, mas parece que levou um pouco longe demais o rigor para proteger o seu lucrativo negócio.

O mais recente Digital Millennium Copyright Act submetido pela Warner à Google indica como infractor... a própria Warner.

De acordo com o Lumen, que monitoriza as queixas sobre atividade online, o estúdio submeteu ao gigante tecnológico mais de 300 links que quer censurar por alegadamente fornecerem 'streams' ou 'downloads' ilegais dos seus títulos.

Problema? Numa embaraçosa gafe indicou os sites oficiais de "O Cavaleiro das Trevas", "Matrix" e "Um Homem com Sorte".

Mas outros links ficaram sob esta mira indiscriminada, como a página oficial na grande base de dados Internet Movie Database (IMDB), Sky Cinema e até Amazon.

Este ano, a Warner intensificou os seus esforços contra a pirataria e marcou mais de quatro milhões de links que alegadamente violam os direitos de autor.

Vários estúdios pensam que a Google torna demasiado fácil aos seus utilizadores o acesso a conteúdos pirateados, mas se esta não descobrisse as gafes, o acesso das pessoas a material legítimo ficaria muito mais difícil, o que certamente não é a intenção de Hollywood.

Tudo o que se passa à frente e atrás das câmaras!

Receba o melhor do SAPO Mag, semanalmente, no seu email.

Os temas quentes do cinema, da TV e da música!

Ative as notificações do SAPO Mag.

O que está a dar na TV, no cinema e na música!

Siga o SAPO nas redes sociais. Use a #SAPOmag nas suas publicações.