No fundo, Rupert Kramer, de 35 anos e de apelido “Ratz”, é um indivíduo apolítico. Filho de um ministro social-democrata, Ratz rejeita liminarmente a política, não quer ter nada a ver com os negócios do seu pai e odeia-o visceralmente. Sempre a fumar os seus charros, passa as noites em frente do computador, a desenvolver inverosímeis jogos informáticos, nomeadamente um "jogo de aniquilamento do pai". Até que ponto as fantasias de assassínio virtual do próprio pai o tornam culpado. Inesperadamente, Ratz recebe um telefonema de Mimi, o amor da sua juventude. Mimi é sobrinha de um nazi lituano, responsável pelo assassínio de inúmeros judeus. Ratz viaja para a América, sem saber o que o espera. Mas o esclarecimento não tarda, pois pedem-lhe que ajude a aumentar e melhorar o esconderijo do velho nazi. Há 32 anos que o ancião vive escondido na cave de uma vulgar casa de Long Island. É aí que ele o encontra. Ratz vê-se perante as histórias e os destinos de três famílias e gerações e subitamente, sem o querer, é confrontado com as infâmias do século XX.