“A recuperação tem sido mais difícil do que eu pensava”, admitiu o músico, numa nova publicação no site da banda. “Enquanto escrevo isto, não é claro se irei voltar a tocar guitarra novamente", escreveu. "Os meus colegas na banda não irão, provavelmente, sentir-se muito incomodados com este desenvolvimento… A banda recordou-me que nem eles nem a civilização ocidental dependem disto”, continuou o líder dos U2.

“As consequências deste acidente estranho são significativas o suficiente, na medida em que terei que me concentrar muito, de forma a estar pronto para a digressão dos U2, a nível físico. Como tal, cancelei todas as minhas aparições públicas e decidi que esta carta é toda a comunicação que posso gerir na primeira metade de 2015, além de resmungar e cantar para mim mesmo, claro”, acrescentou Bono.

Recorde-se que entre as várias lesões sofridas por Bono, na sequência do seu acidente de bicicleta no Central Park, estiveram “uma fratura facial, envolvendo a órbita do seu olho”, três fraturas isoladas no seu ombro esquerdo e uma fratura no osso úmero, na parte superior do seu braço esquerdo, que se partiu em seis sítios diferentes, rasgando a sua pele.

A digressão de apresentação do novo álbum dos U2, “Songs Of Innocence”, arranca em Vancouver, a 14 de maio, permanecendo na América do Norte até 23 de julho, data em que que os U2 terminam uma residência de quatro noites no Madison Square Garden. Em setembro, Bono e companhia iniciam a tour europeia, que passará por Itália, Holanda, Suécia, Alemanha, Espanha, Bélgica, Reino Unido, Escócia e França, onde termina a 11 de novembro. Portugal não está contemplado, para já, na digressão, intitulada ”iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour 2015", cujos concertos mais próximos do nosso país decorrem em Barcelona, no Palau Sant Jordi, a 5 e 6 de outubro.