Na iniciativa, uma organização do Vespa Clube de Fátima que decorre no exterior do estádio municipal de Fátima, vão ainda marcar presença vários DJ, como Diego Miranda ou Tom Enzy, além das bandas The Peorth e Inversus, do concelho, na qualidade de convidadas.

Na conferência de imprensa de apresentação do “Vespinga Cool Festival”, em Fátima, o presidente do clube, David Fialho, adiantou que a estimativa de custo deste festival situa-se entre “os 150 mil e 200 mil euros”.

“É um orçamento bastante elevado, em que contamos com os nossos parceiros”, disse David Fialho, considerando que, apesar do valor, o Vespa Clube de Fátima está “disposto a correr alguns riscos” para que no futuro o festival possa assumir-se como uma “marca”.

Segundo o responsável, a ambição é que o “Vespinga Cool Festival” seja “uma referência na zona centro”.

Em simultâneo com o festival realiza-se a décima concentração de Vespas organizada pelo clube que, em 2010, na concentração mundial, juntou em Fátima 2.200 daquelas motas.

“O que ambicionamos é trazer mais pessoas e que o nome de Fátima seja projetado, não apenas pelo turismo religioso, mas pela música e animação”, declarou.

O presidente da Câmara de Ourém, uma das entidades parceiras do evento, salientou que “Fátima é uma marca mundial”, mas tem “um problema de sazonalidade”.

Considerando que para “manter uma dinâmica económica e turística” é necessário “multiplicar eventos de natureza diversificada para complementar o conceito estrito de turismo religioso”, Paulo Fonseca sustentou que “iniciativas como esta podem potenciar o aumento da ocupação média dos hotéis de Fátima”, cuja ocupação média ainda está “aquém das ambições” da autarquia.

“Quanto mais pessoas dormirem em Fátima, mais refeições consomem, mais compram, mais visitam a região”, referiu o presidente da câmara.

Segundo a organização, o bilhete diário para o festival custa 15 euros e o passe geral 25 euros. Quatro mil pessoas já adquiriram entrada.

@Lusa