"Para entender o tango, a vida tem de passar por cima de ti", afirmou Mariángeles Blasco, de 70 anos, uma das muitas reformadas que se emocionaram a ouvir os clássicos do "zorzal criollo" enquanto olhava enternecida para a estátua do artista, rodeada de flores, fotos, cartazes e presentes dos fãs, todos da mesma faixa etária.

A maioria cumprimentava-se com familiaridade, prometendo encontrar-se no mesmo local no ano que vem, para relembrar o intérprete de "El día que me quieras" e "Volver".

Às 15h10, hora exata da morte de Gardel, os presentes fizeram um minuto de silêncio. O cantor morreu em 24 de junho de 1935, num acidente aéreo em Medellín, na Colômbia, no auge da fama.

Esta quinta-feira, o Museu Histórico Nacional de Buenos Aires inaugura uma exposição sobre a vida do cantor.

Já na Casa Museu Carlos Gardel será apresentado o disco "Morocho", uma adaptação pop de 13 clássicos do artista, interpretados por Leo García, Kevin Johansen, pelo grupo Onda Vaga, pelo brasileiro Moreno Veloso e pelo uruguaio Martín Buscaglia.

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