A Netflix adicionou mais de 13 milhões de novos subscritores no quarto trimestre do ano passado, atingindo um total de 260,28 milhões, surpreendendo novamente Wall Street.

A receita da Netflix no último trimestre de 2023 alcançou 8,8 mil milhões de dólares (8,11 mil milhões de euros, na cotação atual), um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, um resultado também acima das previsões dos analistas.

Para o primeiro trimestre de 2024, a empresa espera um crescimento na receita de 13% em relação ao trimestre anterior, atingindo mais de nove mil milhões de dólares em receitas e dois mil milhões em lucro.

No período de outubro a dezembro, o lucro líquido do grupo californiano ficou um pouco abaixo do esperado, chegando aos 938 milhões de dólares contra os 990 previstos por Wall Street. No entanto, esse valor é muito superior aos 55 milhões do mesmo trimestre do ano passado.

As ações da Netflix subiram mais de 7% nas transações eletrónicas após o fecho em Wall Street.

"Consideramos que há muito espaço para crescimento com a expansão do streaming", afirmaram os co-presidentes executivos da Netflix, Ted Sarandos e Greg Peters, em comunicado.

No final do ano, as temporadas finais de séries como "Sex Education" ou "The Crown" atraíram muitos telespectadores, assim como "Berlim", 'spinoff' do sucesso "La Casa de Papel".

Esta terça-feira, a Netflix anunciou anteriormente que fechou um acordo de cinco mil milhões de dólares para transmitir 'online' e durante 10 anos a liga profissional americana de luta livre, a World Wrestling Entertainment (WWE), um passo importante para a entrada da plataforma no mundo dos desportos.

Essa transação prevê exclusividade para a transmissão nos EUA do principal programa da WWE, o "Raw", a partir de janeiro de 2025, conforme comunicado da empresa.

Fora dos EUA, a Netflix hospedará todos os programas da WWE, um fenómeno de audiência, conforme documento apresentado à SEC, o regulador financeiro americano.