“A sessão oficial de abertura da 4.ª edição do festival de arte e cultura vai decorrer pelas 19:00 (mais uma hora em Lisboa), na Vila de Rabo de Peixe [concelho da Ribeira Grande]”, afirmou à agência Lusa António Pedro Lopes, codiretor artístico deste evento, revelando que haverá a atuação da “escola de música local e a projeção de um documentário sobre o hip-hop açoriano, denominado “AZ-RAP: Filhos do Vento” do Red Bull Media House”.

António Pedro Lopes adiantou que ambas as atividades vão decorrer no armazém de um armador, junto ao porto de pesca, e que a Escola de Música de Rabo de Peixe vai interpretar músicas do rapper açoriano Sandro G.

Até 8 de abril, estão previstos eventos diversos, em mais de 30 espaços espalhados pela maior ilha do arquipélago, como concertos surpresa em locais inesperados, interações com a paisagem, ações de formação, festas de rua e residências artísticas, entre outras iniciativas.

“Trata-se de um sismo, um terramoto ou um tremor de cultura, que começa em Ponta Delgada, mas alastra e tem outras consequências pela ilha toda, uma vez que o festival, cada vez mais, ocupa lugares diferentes”, referiu António Pedro Lopes, considerando que este evento é “um bom cartão-de-visita para ficar a conhecer a cultura açoriana”.

Segundo o codiretor artístico, o festival “tem despertado, cada vez mais, o interesse internacional” junto de artistas e público em geral de países como Estados Unidos da América, Inglaterra, França, Espanha, Holanda e Alemanha.

Além do impacto cultural, o Tremor tem também uma “crescente consequência económica” a nível das empresas locais, como restaurantes, hotéis e 'rent-a-car', entre outras.