A organização do MEO Marés Vivas revelou as primeiras confirmações nacionais. No dia 14 de julho, Agir estreia-se no palco principal do festival da Praia do Cabedelo. Já Miguel Araújo regressa a Vila Nova de Gaia no último dia do evento, a 16 de julho.

Devido à agenda de Sting, que apenas podia atuar no Cabedelo no dia 16 de julho, este ano o Marés Vivas decorrerá entre sexta-feira (dia 14) e domingo (dia 16), e não entre quinta-feira e sábado, como nas edições anteriores.

Segundo Jorge Lopes, este festival “tem tido um grau de sucesso muito equiparado ao longo dos anos, até pelas limitações de crescimento em termos de público”, sendo que para a edição de 2017 espera-se que “seja igual, sobretudo, sem problemas”, como tem acontecido nas edições anteriores.

MEO Marés Vivas mantém-se na Praia do Cabedelo

Quanto ao local do evento, que na última edição causou polémica, “será o mesmo”. O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, afirmou que “é um orgulho para Gaia e para a região” ter Sting no cartaz do festival. “É um nome de referência mundial”, disse, considerando que “encaixa perfeitamente no modelo do festival”.

Quanto à localização do Marés Vivas, o autarca disse que este é “um dos festivais de maior respeito ambiental”, que “não se realiza em nenhuma reserva ambiental, ao contrário de outros” e que as divergências que ocorreram com ambientalistas “foram questões muito pontuais, infelizmente muito pessoalizadas”.

“Mas percebemos que o festival vale mais do que essas pequenas guerrilhas”, frisou, acrescentando que a autarquia irá apoiar o Marés Vivas 2017 com cerca de 250 mil euros, um investimento semelhante ao dado este ano e que é “relativamente pequeno para aquilo que tem depois em termos de benefícios e retorno”.

Na edição deste ano, o MEO Marés Vivas regressou ao local original, junto à Praia do Cabedelo, depois de no final de 2015 a autarquia ter divulgado que o festival de verão teria de mudar de local, escolhendo um novo espaço junto à reserva do Estuário do Douro.

Esta opção, que acabou por não vingar, motivou críticas de ambientalistas e a apresentação de duas providências cautelares pela Quercus.

Uma das ações judiciais da Quercus levou à suspensão as obras de preparação do terreno para o festival, atrasando a primeira etapa de preparação do novo Parque Urbano Municipal e impedindo a montagem atempada do equipamento.