O romance “Tempus fugit. Amor manet. Na pressa dos dias triunfa a paixão” é apresentado pelo médico e bioquímico Manuel Sobrinho Simões hoje, às 18:30, na Sociedade de Geografia de Lisboa, junto ao Coliseu dos Recreios, na capital portuguesa.

Sobrinho Simões, em declarações à agência Lusa, realçou o “engenho” narrativo de Pinto Bessa, capaz de prender o leitor a uma história que cruza diferentes ambientes, instituições e países.

“Utilizando um engenhoso processo narrativo, André Pinto Bessa prende-nos desde as primeiras linhas à história de uma família e dos seus mistérios, no Portugal de ontem e de hoje”, afirmou Sobrinho Simões, que acrescentou em seguida: “Com argúcia e competência, André Pinto Bessa constrói uma narrativa surpreendente onde se entrecruzam pessoas, instituições e países”.

“André Pinto Bessa prende-nos desde as primeiras linhas ao suspense da história, ou melhor, das histórias que se estendem do Astória e Santa Comba, a Kennedy e a S. Francisco”, afirmou.

Relativamente a este novo romance, o autor afirmou que “o tema económico de base é o financiamento e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o Estado Social”, mas é a história de uma família que guarda um segredo.

Quanto a este segredo, Pinto Bessa esclarece que não se trata de um mistério pessoal ou de espionagem, mas sim “daqueles que frequentemente afetam os casais e as famílias – muitas vezes com raízes inconsequentes e por razões absurdas – e que condicionam o ambiente da casa, a educação e o desenvolvimento dos filhos, ameaçando a felicidade de todos”.

Segundo Pinto Bessa, este novo romance, com a chancela da Partenon Edições, “oferece várias pistas para uma reflexão sobre a reforma do SNS e a manutenção da sua qualidade e sustentabilidade a longo prazo”.

André Pinto Bessa estreou-se literariamente, sob pseudónimo, em 2007, com "Os Bastidores da OPA", ao qual sucedeu já com o seu nome de registo, "Efeito Dominó", em 2011, e "Pacto de Silêncio", em 2012.