Apresentado esta tarde, o certame quer "marcar pela diferença" e aliar a ilustração a outras formas de arte como a música, o cinema e o teatro, com destaque para a mostra coletiva que será apresentada na Casa dos Crivos e que reúne 23 artistas de "renome e talentos emergentes" e para a exposição com curadoria de Pedro Soromenho, ‘Braga 22x22', que resulta de um desafio feito aos ilustradores para "ver, sentir e representar" a cidade bracarense.

Na apresentação, a cargo da vereadora da Cultura do município, Lídia Dias, ficou ainda a hipótese do festival levar à criação de um prémio ibérico de ilustração, através do Eixo Atlântico.

"Elaborámos um programa rico, que vai ajudar a formar novos públicos e que tem potencial para se transformar numa referência em termos nacionais", salientou a responsável.

Segundo Lídia Dias, o "Braga em Risco" é um "contributo inequívoco para a dinâmica cultural que, indiscutivelmente, se instalou em Braga nos últimos anos".

O festival terá ainda uma componente pedagógica contando com o envolvimento das escolas de Braga em exposições e em oficinas que pretendem "explorar as ideias, sonhos e emoções" do processo de ilustração.

Outro dos destaques o "Braga em Risco" vai para a participação de João Fazenda, distinguido com o Prémio Nacional de Ilustração 2015, ao abrigo da parceria entre a autarquia de Braga e a Fundação de Serralves.

O festival inclui ainda o ‘Mercado Riscado' que, a 12 de novembro, vai transformar a Rua do Castelo numa "galeria viva" onde se poderá "comprar, observar o trabalho ao vivo ou conversar" com os ilustradores Adão Silva, Anabela Dias, Mafalda Milhões, Raquel Costa, Margarida Botelho, Rachel Caiano ou Sara Feio.

O programa completo do ‘Braga em Risco', com a descrição de todas as iniciativas e horários, pode ser consultado aqui.

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