Prestes a completar 80 anos, Marina Colasanti foi jornalista e é autora de cerca de meia centena de obras, grande parte das quais para a infância e juventude, que lhe valeram vários prémios no Brasil e fora dele.

A "linguagem poética rica", o "elogio da fantasia" e o "domínio do simbólico" foram algumas das características destacadas pela organização do Prémio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil para esta 13.ª edição.

O prémio literário, no valor de 28 mil euros, foi criado em 2005 pela Fundación SM (México) para distinguir autores que "desenvolveram uma carreira literária de excelência no âmbito do livro infantil e juvenil" no espaço ibero-americano, em língua portuguesa ou espanhola.

Marian Colasanti, de origem italiana, que já participou em vários encontros literários em Portugal e cuja obra é praticamente inexistente no mercado português, é autora de livros como "Penélope manda lembranças", "Antes de virar gigante", "Ofélia, a ovelha", "Breve história de um pequeno amor" e "Uma ideia toda azul".

O prémio será entregue à autora em novembro na Feira do Livro de Guadalajara, no México.

Este ano, era candidata ao prémio a escritora portuguesa Maria Teresa Maia Gonzalez, por proposta da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas.