A Warner Bros. Records (WBR) confirmou oficialmente que o catálogo de canções de Prince ficou disponível em todos os serviços de streaming ao início da cerimónia dos Grammy Awards.

"Prince gravou a sua música mais influente e popular com a Warner Bros. e nós estamos plenamente conscientes da nossa responsabilidade de salvaguardar e promover o seu incrível legado. A Warner Bros. está entusiasmada por levar a música de Prince aos seus milhões de fãs em todo o mundo através de serviços de streaming na grande noite da música. Gostaríamos de agradecer aos responsáveis pelo património de Prince, à Universal Music Publishing, aos Grammy Awards e a todos os serviços de streaming pela sua fantástica colaboração na concretização deste evento marcante", frisou Cameron Strang, Presidente & CEO da Warner Bros. Records, em comunicado.

O responsável pela editora anunciou ainda o lançamento a 9 de junho de uma versão remasterizada do álbum "Purple Rain", juntamente com dois álbuns de música inédita de Prince e dois filmes de concertos, material até agora guardado nos arquivos de  Paisley Park.

"Quando disponibilizamos a música de Prince aos fãs – desde os grandes êxitos até às pérolas inéditas –, empenhamo-nos em manter os elevados padrões criativos de Prince e sabemos que os fãs vão ficar encantados quando ouvirem estes álbuns e virem estes filmes", explicou Cameron Strang.

Prince, que assinou com a Warner Bros. há 40 anos, gravou na editora os seus álbuns mais influentes e populares, como "Prince", "Dirty Mind", "Controversy", "1999", "Purple Rain", "Around the World in a Day", "Parade", "Sign O’ The Times", "Batman", "Diamonds and Pearls", entre outros.

Prince e os serviços de streaming

Em 2015, Prince convidou dez jornalistas a visitar a sua casa em Minneapolis. No encontro, o cantor fez duras críticas às editoras discográficas e aos serviços de streaming. "Os contratos com editoras são como... vou dizer a palavra: como a escravatura. Aconselharia qualquer artista novo a não assinar contrato com uma editora ", disse o cantor, defendendo que os contratos tiram liberdade aos artistas.

 "Se tivermos os nossos recursos, poderíamos encontrar aquilo de que precisamos.  Jay-Z gastou 100 milhões de dólares para criar o seu próprio serviço. Temos de apoiar os artistas que estão a tentar controlar (o processo)", sublinhou Prince que deseja que os artistas sejam pagos diretamente pelos serviços de streaming.
No final do ano passado, os herdeiros de Prince processaram o Tidal, serviço de streaming de música do rapper Jay Z, e exigindo que a discografia do músico fosse retirada.

Prince, que teve sempre uma relação complexa e às vezes tensa com a indústria musical, deu os direitos exclusivos para o lançamento de seu álbum "HITnRUN Phase One" ao Tidal.

No processo apresentado a 15 de novembro, no tribunal de Minnesota, estado em que Prince residia, os herdeiros defendem que o Tidal só tinha este direito exclusivo por 90 dias e, sobretudo, que o contrato não incluía o resto da discografia do artista.

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