Carrie Fisher sofreu um grave ataque cardíaco durante um voo entre Londres e Los Angeles esta sexta-feira.

A atriz de 60 anos, conhecida a nível mundial como a Princesa Leia da saga "Star Wars", começou a vomitar e disse que não conseguia respirar, tendo a tripulação, bem como médicos e enfermeiros que eram passageiros, feito manobras de reanimação cardiorrespiratória.

Após a aterragem, 15 minutos mais tarde, quando eram 20h15 em Lisboa, foi conduzida inconsciente ao hospital mais próximo, o Ronald Reagan UCLA Medical Center. De acordo com o Los Angeles Times, o seu estado era considerado crítico.

Quando passavam alguns minutos da meia-noite de sábado em Portugal, o irmão, Todd Fisher, teria dito  à Associated Press que a atriz saiu das urgências para a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e, embora permanecendo ligada ao ventilador, estava em "situação estável".

No entanto, já perto das duas da manhã, indicava à publicação Variety  que não era essa a situação e que tinham sido feitas interpretações precipitadas das suas palavras.

"Ela está na UCI e todos rezam por ela. Não existe nada de novo dos médicos. Nada de todo. Não existem nem boas nem más notícias".

Numa arrepiante coincidência, tinha sido alvo de uma notícia falsa na quinta-feira que dava conta da sua morte às 11 horas da manhã.

Filha da realeza de Hollywood — o seu pai era o cantor Eddie Fisher (1928-2010) e a mãe a atriz Debbie Reynolds (1932) —, ficou famosa em 1977, com apenas 20 anos, graças ao papel de Leia em "Star Wars", que repetiu em "O Império Contra-Ataca" em 1980 e "O Regresso de Jedi" três anos mais tarde, regressando o ano passado em "O Despertar da Força".

A rodagem do oitavo filme terminou na capital inglesa em julho e a estreia está marcada para 14 de dezembro de 2017.