A polícia de Los Angeles libertou na noite de terça-feira o cantor de hip hop Chris Brown, que tinha sido preso por suspeita de agredir uma mulher e de a ameaçar com uma arma de fogo, segundo os registos da prisão.

Brown, de 27 anos, foi libertado depois de pagar uma fiança de 250.000 dólares, sem ter sido acusado formalmente, indicam estes registos. O artista deverá comparecer a um tribunal a 20 de setembro para saber se serão apresentadas acusações contra si.

Conhecido tanto pelas suas músicas quanto pelas suas reações violentas, Brown foi detido na terça-feira por uma suposta agressão com arma letal, informou a polícia de Los Angeles.

"Chris saiu e está bem", disse o seu advogado, Mark Geragos, no Twitter. "As alegações contra ele são claramente falsas".

A polícia vasculhou a sua mansão em Tarzana, subúrbio de Los Angeles, depois de receber uma chamada de emergência de uma mulher "a pedir ajuda" e declarando que Brown lhe tinha apontado uma arma de fogo.

Depois de ter proibido a entrada da polícia em sua casa por não ter ainda um mandado de busca, Brown publicou vídeos no Instagram nos quais se identificava com o movimento Black Lives Matter, que condena a violência policial contra os negros.

"Têm de parar com este jogo, em que me apresentam como o mau, como se estivesse a ficar louco. Não é assim", disse Brown num dos vídeos, gravado na sua casa.

"Quando conseguirem um mandado para o que precisam de fazer, vão entrar aqui e não vão descobrir nada, idiotas", acrescentou. "É o pior gangue do mundo, a Polícia", completou.

Segundo o site de notícias sobre celebridades TMZ, Brown terá lançado pela janela uma mochila com a pistola e com drogas.

Um passado polémico

Em junho de 2009, Brown foi condenado por agredir s sua namorada de então, a estrela pop Rihanna, que sofreu lesões faciais e se viu obrigada a cancelar a sua atuação nos Grammys daquele ano.

O cantor de sucessos como "Run It!" e "Kiss Kiss" foi então condenado a cinco anos de liberdade condicional, a participar durante um ano em sessões contra a violência doméstica e a cumprir 180 dias de trabalho comunitário.

Em 2014,  Brown declarou-se culpado de ter agredido um homem à frente de um hotel em Washington. Em janeiro deste ano, foi acusado de agredir uma mulher em Las Vegas.