Ariana Grande tem concerto marcado para 11 de junho, no Meo Arena, em Lisboa, no âmbito de uma digressão que passou na segunda-feira pelo no Arena de Manchester, no Reino Unido. No final deste concerto, junto a uma das saídas do recinto, ocorreu uma explosão que causou 22 mortos e 59 feridos e o ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Em declarações à agência Lusa, Álvaro Covões escusou-se a referir se vai reforçar a segurança nos eventos que promove, por razões profissionais: "Não se deve discutir a segurança na praça pública. Na maioria dos grandes eventos, o público tem sentido um forte dispositivo de segurança e há sempre planos de emergência aprovados pelas autoridades".

O promotor lamentou ainda a forma como alguns media noticiam atos de terrorismo, "coisas bárbaras", como o ataque de segunda-feira em Manchester, acabando por se tornar "aliados dos terroristas".

O concerto de 11 de junho em Lisboa, que não está esgotado, será o primeiro da cantora em Portugal, remarcado depois ter falhado presença no ano passado no Rock in Rio Lisboa, alegando "motivos de doença".

Através da rede social Twitter, Ariana Grande manifestou-se destroçada com o que aconteceu, enquanto o agente da artista, Scooter Braun, descreveu o sucedido como um "ato cobarde".

Atriz e cantora, Ariana Grande começou por participar em espectáculos da Broadway ainda na adolescência e no canal de televisão Nichelodeon. Chegou a ser apelidada de "mini Mariah Carey", pelos dotes vocais e pela aproximação ao R&B, embora seja hoje uma cantora do universo pop, com uma base de fãs que inclui muitas crianças e adolescentes.

A par do trabalho em séries televisivas, Ariana Grande editou três álbuns: “Yours truly” (2013), “My everything” (2014) e "Dangerous Woman" (2016), que dá o nome à atual digressão.

Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas numa explosão na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.

O comandante da polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que as autoridades suspeitam que o responsável foi um homem apenas, que morreu na explosão e que "transportava um engenho explosivo improvisado, que detonou, causando esta atrocidade".

As autoridades britânicas estão a tratar este caso como um "incidente de terrorismo".

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