“O D’Bandada tem um significado para a cidade muito importante (…). É com coisas como o D’Bandada que a cidade se transcende; a cidade se solta completamente e se transforma num palco”, disse Rui Moreira, na conferência de imprensa de apresentação da 6.ª edição do evento, promovido pela NOS, em parceria com a autarquia.

O parque de estacionamento Silo-Auto é novidade nesta edição, apresentando-se como “o grande espaço musical”, segundo o programador do evento, Henrique Amaro. A avenida dos Aliados, em contrapartida, desaparece este ano da lista de espaços.

O Coliseu, por seu lado, regressa nesta edição, com uma “festa africana”, pela qual vão passar Selma Uamusse, Bonga e Kimi Djabaté.

Como “em equipa vencedora não se mexe”, frisou Henrique Amaro, a praça dos Poveiros volta a ser o palco do 'hip-hop', por onde passarão músicos como os Orelha Negra.

O passeio das Virtudes também faz parte da programação, assim como a praça dos Leões, onde “algo de inédito em Portugal” acontecerá quando dois sistemas de amplificação – 'soundsystems' – estiverem frente a frente, transformando-a “numa grande pista de dança” com ritmos jamaicanos, disse Henrique Amaro.

Maus Hábitos, Plano B e Café Au Lait voltam a integrar a programação do festival, cujos espetáculos são de entrada livre e apenas estão sujeitos à sua lotação.

Miguel Araújo, que participa no NOS em D'Bandada desde o início, estará no Silo-Auto, apresentando “canções que fez para outros artistas”, como Ana Moura, António Zambujo e Carminho.

Esta edição faz regressar ao Porto o Club Kitten e o ator e DJ João Vieira recriará “no fim da noite uma festa num ‘dancefloor’”.

O NOS em D'Bandada, que tem como lema “música por todo o lado”, conta novamente com o apoio da CP, que disponibilizará uma oferta especial na noite do evento nas quatro linhas dos comboios urbanos do Porto (Braga, Guimarães, Marco de Canaveses e Aveiro).

Foto: Rita Sousa Vieira/SAPO On The Hop