Horas antes de subirem ao palco do MEO Arena, os Deftones repartiram-se em várias entrevistas aos jornalistas portugueses, cumprindo um regresso a Portugal com um novo álbum, “Gore”, e sete anos depois da última passagem por solo nacional.

Formados em 1988 em Sacramento (Califórnia), os Deftones são uma das mais antigas bandas metal alternativo ainda no ativo. Quase a cumprir trinta anos desde a formação, ficam satisfeitos por ainda verem caras novas nos concertos, como disseram à agência Lusa.

Saber que têm fãs que ainda não eram nascidos quando surgiram é algo que os mantém jovens, admitiu o teclista Frank Delgado. “É muito bom vermos caras novas, caras antigas e famílias. Acho que já atravessamos gerações e sentimo-nos felizes por isso”, afirmou.

Hoje a banda do vocalista Chino Moreno é cabeça de cartaz do terceiro e último dia do SBSR e embora tenha canções novas, do álbum “Gore”, a verdade é que o alinhamento passará pelos registos mais antigos, que os fãs habitualmente pedem.

Com o aniversário dos trinta anos à porta – “trinta anos, Jesus Cristo!", exclamou Frank Delgado – os Deftones não sabem por quanto mais tempos estarão ativos, mas há um elo comum entre todos.

“Quando escrevemos música é para nós próprios e para nos manter entusiasmados, e quando as gravamos, ficamos com muita vontade de as tocar. Não escrevemos música para tentar ter uma reação ou para impressionar alguém. Acreditamos na ideia de que se tu estás entusiasmado a tocá-la, e é verdadeiro, isso passa para os outros”, disse Sergio Vega.

Com oito álbuns editados, os Deftones integram Chino Moreno, Stephen Carpenter, Abe Cunningham, Frank Delgado e Sergio Vega.

Com a digressão “Gore” ainda longe de estar terminada, o mais certo é contar, em breve, com um novo concerto dos Deftones em Portugal, disse Frank Delgado.