A Sinfónica do Porto interpreta a Suite nº 2 de Daphnis et Chloé, de Maurice Ravel, "Notations I-IV e VII", de Pierre Boulez, a peça orquestral "Paraísos artificiais", de Luís de Freitas Branco e "La mer", três esboços sinfónicos para orquestra, de Claude Debussy.

Entre outras iniciativas destacam-se as estreias de peças de compositores portugueses e uma homenagem ao pianista Vianna da Motta em Lisboa.

A Orquestra Clássica do Sul (OCS), sob a direção de Rui Pinheiro, estreia “Sospirando Silhouettes”, de Bruno Gil, no Teatro das Figuras, em Faro, uma peça que é dedicada à orquestra pelo compositor.

Nos arredores de Lisboa, em Carnaxide, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras dirigida pelo maestro Nikolav Lalov, toca no pelas 18:00 no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, e estreando a Sinfonieta N.º 1 para orquestra clássica, de Carlos Garcia.

Em Torres Vedras, a Orquestra Ciudad de Granada sobe ao palco do Cine-Teatro local, para estrear a versão para soprano e orquestra do ciclo vocal “Livro de Florbela” (opus 42b).

A versão para orquestra de “Livro de Florbela”, a partir da poesia de Florbela Espanca, de Nuno Côrte-Real, é composta por sete partes: “Exaltação”, “Árvores”, “Os versos que te fiz”, “Este livro”, “Num postal”, “Cinzento” e “À morte”.

Em Lisboa, no cemitério dos Prazeres, para onde foi recentemente traladados os restos mortais de José Vianna da Motta (1868-1948), é realizada uma homenagem ao pianista e compositor, que conta com a participação da soprano Elvira Archer, que fará a evocação do músico, de Maria José Borges, da escola de Música do Conservatório Nacional, e o Quarteto Lacerda interpretará o Quarteto em Sol Maior, de Vianna da Motta.

No Palácio de Queluz, inicia-se o III Ciclo Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie, com a estreia moderna da serenata “L’Endimione”, de Niccolò Jommelli, pela pela orquestra Divino Sospiro, sob a direção de Mazzeo, e com a meio-soprano Lucia Napoli e as sopranos Milena Georgieva, Bárbara Barradas, Margarida Pinheiro.

Em Lisboa, o projeto Thrace – Sunday Morning Sessions, iniciativa de quatro músicos, abre o ciclo Músicas do Mundo da temporada de Música Gulbenkian, no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O projeto é constituído pelo violoncelista Jean-Guihen Queyras, o guitarrista, tocador de lira neste projeto, Sokratis Sinopoulos e os virtuosos do “zarb”, Keyvan e Bijan Chemirani, “cujos destinos se cruzaram para criar uma música que revela a história da Europa e da bacia mediterrânica através de sonoridades que atravessam fronteiras geográficas e musicais”, afirma a Fundação em comunicado.

Em Coimbra a viagem “De Santa Clara à Fonte dos Amores”, iniciativa do Coro dos Antigos Orfeonistas em que participam outros coros e músicos da cidade, celebra a efeméride

“Vamos, pelo segundo ano consecutivo, realizar um itinerário pelo património histórico de Coimbra”, disse Lusa o presidente dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, José dos Santos Cabral.

O violoncelista Filipe Quaresma toca no Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço, às 21:30, no âmbito da programação da estrutura intermunicipal Artemrede-Teatros Associados, onde apresenta o programa do seu mais recente álbum, que gravou ao vivo na Casa da Música, no Porto, em 2014, e inclui ainda a primeira suite de Johann Sebastian Bach para violoncelo solo.

Do programa consta as peças dos compositores contemporâneos, Miguel Azguime, “Moment à l’extremement for cello and live electronics”, de Carlos Azevedo, “Labitintho”, de Nuno Côrte-Real, “A bicicleta do poeta”, e de George Crumb, “Sonata per violoncello solo”.