No concerto de encerramento do evento, que decorre no Centro Cultural de Belém, a Orquestra Sinfónica Portuguesa vai atuar com o Coro do S. Carlos, sob a direção de João Paulo Santos, para interpretar “Candide ou o otimismo”, de Leonard Bernstein, sobre Voltaire.

Também o "Requiem à Memória de Camões", de Bomtempo, pelo Ensemble e Coro MPMP (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa), é interpretado hoje às 17:00 (com transmissão na RTP), 200 anos depois da composição da obra e da primeira edição francesa de "Os Lusíadas" (1817).

Adicionalmente, vai ser possível assistir a "O Doido e Morte", pelo Toy Ensemble, outra ópera em versão de câmara, esta de Alexandre Delgado, baseada na farsa de Raul Brandão.

Entre os destaques do último dia há ainda Beethoven e Schiller, na "Ode à Alegria", da 9.ª Sinfonia, pela Sinfónica Metropolitana e Pedro Amaral, extratos de "Le Bourgeois Gentilhomme", de Molière e Lully, pelo Ludovice Ensemble de Miguel Jalôto, e excertos de "Fairy Queen", de Purcell, pelos Músicos do Tejo, de Marcos Magalhães e Marta Araújo.

Também esgotadas estão as duas atuações do DSCH – Schostakovich Ensemble, que incluem as interpretações de “O Carnaval dos Animais”, de Camille Saint-Saëns, numa versão livre em português de António Mega Ferreira, a partir dos textos de Francis Blanche, e de “La Bonne Chanson”, de Gabriel Fauré.