No âmbito do seu programa anual de apoio à tradução 2017, o investimento global da DGLAB foi este ano de 174.873 euros, o que representa um reforço orçamental em relação ao ano anterior.

Estão envolvidos neste programa mais de 60 autores, dos quais os mais representados foram Fernando Pessoa, José Saramago, António Lobo Antunes, Gonçalo M. Tavares, José Luís Peixoto, Afonso Cruz, Lídia Jorge, José Eduardo Agualusa e Ondjaki.

De acordo com informação disponibilizada pela DGLAB, a diversidade de países e línguas repete-se anualmente, tendo-se este ano candidatado editoras de 32 países, sendo o castelhano, o italiano, o francês e o inglês as línguas de destino mais presentes.

A título de exemplo, a DGLAB destaca as traduções para alemão e macedónio de Hélia Correia, para iraniano de Gil Vicente, para dinamarquês de Sophia de Mello Breyner e Agustina Bessa-Luís, para hebraico de Bruno Vieira Amaral, para bengali de Rui Zink, para húngaro de Mário Cláudio, para croata de Lídia Jorge e para inglês de Maria Gabriela Llansol.

Algumas das obras apoiadas já foram publicadas, como é o caso de “What a tourist should see?”, de Fernando Pessoa, em russo, “Caminho com uma casa em chamas”, de António Lobo Antunes, em alemão, ou ainda “O chão dos pardais”, de Dulce Maria Cardoso, em holandês.

Este apoio à tradução constitui um dos pilares do Projeto de Divulgação e Internacionalização dos autores portugueses promovido pela DGLAB, que se realiza há mais de 25 anos consecutivos.