O Prémio da União Europeia para a Literatura existe para “reconhecer romancistas emergentes da União Europeia e além dela”, celebrando 41 “novos talentos literários” em ciclos de três anos, de acordo com um comunicado da organização, a cargo da Federação Europeia de Editores e da Federação Europeia e Internacional de Livreiros, com apoio do programa Europa Criativa.

“Lei da Gravidade” foi lançado no ano passado pela Porto Editora e a sinopse é composta por uma série de questões: “O que terão em comum um velho à beira da morte numa cama de hospital, o escritor de um ‘bestseller’, um pré-adolescente inquieto e um menino de dois anos com um fascínio por livros? Que destino espera as amigas Maria Ana e Ana Maria – o espelho uma da outra? Conseguirá uma livrar-se do marido agressor, e a outra do sofrimento da perda? E Marinela? E Mariana? E a mãe solteira que existe em todas elas, fruto de um abandono continuado? E o pai, protagonista do descalabro? E o futuro, que teima em ser passado, e o passado, que teima em ser futuro?”.

O livro foi nomeado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e vai competir com obras dos autores Rita Petro, da Albânia, Todor Todorov, da Bulgária, Theis Ørntoft, da Dinamarca, Deniz Utlu, da Alemanha, Puskás Panni, da Hungria, María Elísabet Bragadóttir, da Islândia, Daina Tabūna, da Letónia, Aleks Farrugia, de Malta, Sholeh Rezazadeh, dos Países Baixos, Bojan Krivokapić, da Sérvia, Tina Vrščaj, da Eslovénia, e Arbia Braham, da Tunísia.

O júri vai agora ler “excertos” de todos os livros nomeados e escolher um vencedor e atribuir cinco menções honrosas, a revelar no dia 4 de abril.